"Imperfeita, cheia de colunas tortas, não ando sozinha, não penso sozinha, me desmonto, me conserto, imperfeita demais pra você, imperfeita de mais pra qualquer outro alguém.."
Como pode as minhas atitudes tornar-se inimigas de mim mesmas e me fazer refém? Olha eu aqui, me olhando no espelho e o que eu me tornei? Quem sou eu de verdade? Que mascaras ainda cobrem meu rosto? Que tamanhos de erros eu cometi pra me restar assim! ir-re-co-nhe-cí-vel a olho nú. Só quem me olha profundamente, intensamente consegui ver verdade em mim que eu mesma não enchergo mais! O que houve? Me perdi onde? E porquê? O que faltou pra ser alguém descente? Por que abri a mente? E onde foram parar meus contos, meu sonhos? Onde eu perdi você? Tenho que admitir, são falhas inbecilmente mesquinhas, mas eu nem percebi.
Eu queria ter conseguido explicar de alguma forma como tudo se passa, como tudo se passou, e como eu ainda acho que vai ser, mas nem eu entendo do que se trata... Só sei que são enganos! E é ironico saber todas essas coisas por você, porque no final eu já estou pessima, e você sorri como se dissesse: " não acredito em nada disso!" Mas é verdade. Deus, eu imploro, porque essa é verdade. Não existe outra eu, e eu sou essa mania de fazer as coisas erradas e machucar! Me machucar.
Imperfeita, cheia de colunas tortas, não ando sozinha, não penso sozinha, me desmonto, me conserto, imperfeita demais pra você, imperfeita de mais pra qualquer outro alguém.. Mas essa sou eu mesma, andando contra ao vento, nadando contra a correnteza, tentando! Porra eu sou um se humando.. Queria não ser mais sou. Já culpei as circunstâncias por isso. Já dei pseudônimos aos fatos, Antônimos ao sentidos e fui.. Muitas vezes não fiquei parada quando você ia embora. Eu vou todas vezes pra um caminho diferente do seu. Mas você é gente de verdade, eu sou nada e tudo me induz me contamina, e eu sigo. Sigo porque é a unica forma de me perder, sigo porque tenho medo de mim mesma, sigo, porque as coisas não voltam mais, nem chamando sua atenção. " Em frente, enfrente!".
hoje eu sou menor que uma formiga, e menos forte que ela. fragil como o oceano drentro de um aquario. E dessa vez a culpa é totalemente minha. É.. das outras vezes você também não teve culpa. Eu que tenho a estúpida fraqueza de não enchegar os meus defeitos. Na sua estrada você não mudou, até o jeito de escrever continua o mesmo! Já a mocinha aqui não tem mais nem brilho próprio. Minha coroa já caiu a muito tempo. E mesmo que eu me redima ao filho pródigo, tu não éis Deus, não tens como passar despercebido todas as minhas ações protuberantes.
Por favor, não me ver também assim. Me ver melhor do que eu sou. Olha entusiasmado de ter sua menina aqui, porque se eu te deixo desconsertado é que eu sou do mesmo modo importante pra você. Eu não te deixo sem ação à toa. " Como pode tudo mudar..."
- Heloysa Pinheiro
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